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O fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) foi adiado por 120 dias. A proposta foi levantada durante reunião das bancadas da Bahia e Sergipe no Senado e na Câmara dos Deputados com o presidente da Petrobras, Pedro Parente. Na Bahia, a indústria fica em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.
O anúncio do fechamento da Fafen foi realizado no último dia 19 e irritou até o governador Rui Costa. O adiamento deverá contar a partir de 30 de junho, data prevista pela Petrobras para a hibernação das fábricas de fertilizantes.
Nesse período, será criada uma comissão em cada estado com a participação da Petrobras, dos governos dos estados e das fundações das indústrias para avaliar a viabilidade de alternativas que mantenham o funcionamento.
“Precisamos agora montar uma comissão e acharmos uma saída para o não fechamento da Fafen”, afirmou o deputado federal José Carlos Aleluia, que destacou a importância da união de todos, independentemente da cor partidária, para que os estados da Bahia e Sergipe sejam vitoriosos no caso.
“O primeiro ponto é a não hibernação da Fafen. Essa é uma decisão de governo e precisamos sentar para conversar. O fechamento dessas fábricas na Bahia e Sergipe atinge a Região Nordeste e sua economia como um todo”, afirmou, por sua vez, a senadora Lídice da Mata. A parlamentar também defende o não fechamento da indústria.
A confirmação do adiamento foi anunciado pela Petrobras por volta das 19h40. “Estamos dispostos a conversar. Vamos negociar e queremos começar imediatamente. Gostaria muito de encontrar uma saída que atendesse a essa questão sem subsídios”, destacou Pedro Parente.
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